Foi só para molhar o fato...

Com o mar a ameaçar más condições para a prática da caça-submarina, a maioria dos elementos da equipa do COI aproveitou para dedicar o fim-de-semana a outro tipo de actividades. É claro que isso não se aplicou a Hugo Aguas, que teve que ir ao mar, já que encontrava-se em risco de quebrar uma das regras mais importantes do COI que é não ficar sem ir ao mar mais que dois fins-de-semana consecutivos (salvo excepções). O local escolhido inicialmente foi a Arrábida, com o objectivo de praticar algumas apneias, no entanto, à última hora, o capitão Carlos Martins decidiu alterar o local e acabaram por rumar em direcção às bicas.

A ondulação de norte e o baixo período faziam com que o mar estivesse calmo, no entanto, a visibilidade encontrava-se muito reduzida. O tipo de caça escolhido foi o agachon, mas sem sucesso, já que 1 hora depois a caçada estava terminada com um pequeno sabor a amargo.
O mais importante foi sem dúvida fazer um bocadinho de mar para não perder a aquaticidade e claro, mais um momento de lazer entre amigos.

Masters da Caparica II 2007

A convite do Nuno Rosado, lá tivemos oportunidade de participar no 2º encontro do Masters da Caparica de 2007. Desta vez, estiveram presentes Carlos Martins, o Filipe Martins e o Stephan.
Nas embarcações, o Carlos foi com o Messias e com o Beirão. O Filipe foi com o Miguel e César Ferreira (equipa Pescasub) e o Stephan foi com o Valente, Nuno Rosado e Paulo Ralha.
A água fria (cerca de 15º) e a boa visibilidade resultaram numa escassez de peixe que se verificou no final em quase todas as embarcações, obrigando os atletas a terem que aplicar-se durante a prova ao mais alto nível para vencer a falta de pescado.

A presença do grande Paulo Ralha conhecedor da zona acabou por ser fundamental para o triunfo de Nuno Rosado que soube tirar partido da sua experiência para ganhar folgadamente o encontro.
Uma das grandes revelações do encontro veio mesmo da equipa do COI com o seu capitão Carlos Martins a apresentar um enfião com 3 polvos, 2 tainhas, 3 sargos, 1 salmonete (Nem tudo foi à pesagem).
A equipa do Pescasub ainda conseguiu o 4º lugar através do enfião do César Ferreira que não conseguiu descansar no dia anterior e teve que participar com uma “directa” em cima.
A classificação final ficou da seguinte forma:

Class Atleta
1 Nuno Rosado
2 Darcio Fonseca
3 Carlos Martins
4 Cesar Ferreira
5 Rui Patrão
6 Zé Tó Cunha
7 Zé Mocho
8 João Carvalho
9 Pedro Valente
10 Estevão Oliveira (Stephan)
11 Hugo Correia
12 Sergio Aleixo
13 Luis Silva
14 Sergio Brilhante
15 Vitor Costeira
16 Nuno Simões
17 Rui Sousa
18 Paulo Ralha
19 Alex Cantanhede
19 Beirão
19 Filipe Martins
19 Luis Sousa
19 Mario Teixeira
19 Messias
19 Miguel Ferreira
19 Simão Antunes
19 Zé Bernardino
19 Zé Borges

Um agachon à medida...

Vou descrever aqui uma das capturas do Encontro do Pescasub:
Eu e o Carlos optamos por ir para Sul e nadar contra a corrente enquanto que todos os outros concorrentes nadaram para Norte. A visibilidade estava muito má e dada a distancia a que estávamos da costa, não tínhamos a mínima noção do que estava no fundo. A corrente era muito forte, querendo dizer que ir ao fundo e ter de deixar lá a espingarda, era quase certo nunca mais a ver. A táctica foi simples, fomos mergulhando alternadamente até encontrarmos uma baixa. Depois foi poitar a bóia para não perdermos a zona com a corrente.
Primeiro passo foi explorar os buracos da baixa, que acabou por não resultar em nada. Segundo passo foi optar pelo agachon. Apareciam alguns exemplares de tainha na superfície, mas pequenas, enquanto que as grandes andavam pelo fundo. Combinamos fazer agachons mais ou menos ao mesmo tempo, mas separados um do outro em mais ou menos 5/6 metros a uma profundidade de 8 metros.
Faço sinal ao Carlos e mergulhamos os dois. Chego ao fundo e fico parado a olhar para zona de fora da baixa. Passados uns segundos aparece um belo cardume de “petroleiros”, deixo-as aproximarem-se e escolho a mais gorda… puf!!! Mesmo atrás da guelra, tiro perfeito. Assim que recupero o peixe, ouço puf!!! Era o Carlos, o cardume seguiu o seu caminho e depois do meu tiro passou à frente dele que também não falhou.
Chegámos os dois à superfície com dois excelentes exemplares que naquela altura se a prova tivesse acabado naquele preciso momento teria nos colocado em primeiro lugar.

Um dia na lama...

Esta foi uma daquelas caçadas em que tudo parece que está mau no mar e depois de entrar ficamos com a confirmação que afinal está mesmo mau, mas com a diferença de estar ainda um bocadinho pior do que estavamos à espera. Desta vez, foi com a presença do internacional da Ericeira, Miguel Brito, que nos fez companhia numa saida ali no Estoril. No final, rendeu umas santolas, uns polvos, um sargo...

Da esquerda para a direita: Miguel Brito, Carlos Martins, Pedro Faria, Stephan, Filipe Martins

Toma lá que é para aprender!!!

Com a malta toda da equipa a caçar fora de casa, restou-me a mim marcar presenca no sitio do costume. Hoje abdiquei da ida ás bicas de madrugada e fui até ao COI por volta das 11h30. A jornada não podia começar melhor!!! Assim que tirei o equipamento do carro reparei que me faltavam as espingardas, ou seja, só a espingarda buraqueira é que estava na boia (essa nunca sai).

No entanto isso não foi suficiente para desanimar, ficou decidido que hoje ia ao marisco. Uma hora mais tarde, já tinha umas quantas navalheiras e um polvito, foi então que decidi ir treinar umas apneias e fazer uns agachons. Escolhi uma rocha para me “entalar” no fundo e passados uns segundos passa um vulto enorme por trás de uma rocha que estava à minha frente (a visibilidade não permitia ver o que estava lá). Na minha cabeça pensei logo que seria uma salema gigante, mas nunca tinha visto uma assim tão grande. Quando de repente sai um lirio de trás da rocha, já no limite da apneia tentei o tiro, mas ficou curto (arma de 50). Uns minutos mais tarde, volto a tentar o agachon e desta vez são três lirios que aparecem!!! O tiro ficou curto... Não tinha balança, mas deviam rondar os 5 kilos!!!
Pois é!!! Isto são situações que acontecem... talvez se estivesse com a arma certa, nem sequer iria ver os lirios. Fica para a próxima!!! Pelo menos tive o prazer de os ver...

Hoje deu Raia..

Mais um belo dia de mar passado na companhia de dois membros do Coi team " Carlos Martins, e Hugo Aguas". O local escolhido para hoje foi a praia das bicas. O mar de manhã apresentava optimas condições para a pratica da modalidade, com visibilidades a rondar os 7mts, pouca corrente de fundo e pouca agitaçao, mas infelizmente o peixe estava muito escasso.

Mesmo assim ainda deu para para fazer umas capturas engraçadas (raia 8,5 kgr; 3 sargos entre as 400/500 gr). Valeu mais uma vez o dia pelo convivio e o bom bocado passado na companhia da boa malta...

Comer fora...

O COI team não joga só em casa....ah pois é

Oops!!!

É destes que a malta gosta

Inicio da época de inverno aos cabeçudos 07

Iniciei a descida e caí tranquilo em cima da pedra,uma bola de sargos enorme está no topo mas são pequenos (300,4oogr) alguns robalotes aproximam-se e daí a nada passa este e mais 7 amigos, dentro de tiro, disparei e o tiro foi rápido e mortal, apenas abriu a boca. Agarro o arpão e venho para cima.

Pesou 1,6kg e tinha uma sargueta no buxo, quase do tamanho da minha mão.

COI Team no Jantar Pescasub

4ºlugar,lol

Polvos

Quando o peixe não entra a salada é uma bela opção.

Fotos sub

Filipe Martins

Carlos Martins

Stephan

Filipe Martins

Aqui ficam algumas fotos capturadas na arrabida e em sesimbra em sessões de treino de apneia.

Encontro pescasub

Pois é uma derradeira foto,"Coi team vs Cepote team" Aqui se vê o olhar atento e observador do COI Team sobre o mar, planeando a estratégia, enquanto que do lado direito se encontra o CEPOTE Team tambem a combinar as estrategias para nos derrubar, lol...
Os nossos parabens aos elementos do CEPOTE por essa vitoria merecida e o bonito 2º lugar no encontro pesca sub,tivemos a dupla (Stephan e Carlos Martins) com um belissimo 4º lugar,mas o que valeu foi a experiencia, assim como, um dia muito bem passado cheio de convivio...

Agradecimentos ao Pescasub.

Abraço

Sargo do COI

Sargo do c.o.i. capturado ao buraco a 7 metros de profundidade com uma visibilidade de 3 metros com uma arma de 75.Este sargo fugiu 2 vezes de buraco para buraco até ter sido encurralado num terceiro buraco.Com a apneia já no fim deixei a arma à entrada do buraco para que não fugisse e fiz a recuperação à superficie.O resto foi fácil... Sargos do c.o.i. não são como os alentejanos que se deixam dormir debaixo das lajes...

Lá no COI tambem se apanha disto...

Num belo dia de mar,eis um belo exemplar de sargo que me entrou descansado num agachon,foi um optimo tiro "mortal",e um optimo jantar,assadinho no forno,hum,que maravilha,lool

Abraço

O Belo do safio do Coi

O meu primeiro safio e alias tirado no sitio onde tudo começou com este grupo unido de amigos.
Neste dia o mar apresentava uma boa força de fundo e um forte indicio de subida de período, andavamos todos tipo perdigueiros á procura de algo que anima-se a saída e depois de varios buracos, revistados, lá tava um cheio de camarão,"um exercito" e la bem no fundo la tava este bichinho descontraido e toma lá!!! todo contente chamei o "luva branca" (carlos) e ele lá me ajudou a tira-lo. Depois em conversa ele disse-me que tinha visto o buraco, mas nao viu o safio. Passou-se o mesmo com o Xico que tambem la passou,lol...

É isto que é a diversão de um dia de mar...

Bricoman...

Um dos grandes talentos na arte da bricolage na caça-submarina é sem dúvida Hugo Aguas. Fica aqui um pequeno exemplo do seu trabalho.

Envernizada em estufa...


Excelente trabalho!!!!

P2 Já cá canta...

Foto de grupo numa das aulas de mar do curso de apneia com Vitor Oliveira.

Safio à Lagareiro...

Safio capturado no mesmo buraco da semana passada. A história é a mesma só com uma diferença. Em vez da luva branca utilizei um polvo para ele sair.

Frescos não são no Feira Nova,não são não... Vai buscar!!!

Safio da Luva Branca...

Este Safio foi capturado na zona de Albufeira, a mais ou menos três metros de profundidade. Encontrava-se num local de difícil acesso principalmente para dextros (sou canhoto). Após algumas tentativas frustradas para fazer um tiro certeiro, resolvi tirar a luva e coloca-la à frente do buraco. Após um breve momento de espera, o bicho veio cá fora curioso e deu com um arpão espetado na cabeça. A minha arma de 50 chegou para o recado…

Porto Covo

Saímos de barco de Porto Covo e fomos bater umas baixas. Depois de correr alguns pontos mais fundos acabamos por bater umas zonas mais encostadas. Entrámos todos dentro de água e o Bruno foi o primeiro a fazer uma dupla de sargos, logo em seguida foi o Filipe que fez uma dupla de sargos. Depois apanharam-se mais uns quantos e terminamos o dia com bons enfiões.

Dia mais frio de 2007...

Perto do início da Primavera de 2007 optamos por ir às bicas. Chegamos ao local ainda com a noite a despedir-se, com uma temperatura que não devia andar muito longe dos 0 graus. Notava-se um vento muito fresco que como devem imaginar, veio tornar a tarefa de vestir os fatos bastante dolorosa. No entanto, quando olhávamos lá para baixo para a água, via-se perfeitamente as rochas, o que nos dava alguma alegria e força para suportar o frio. Devo dizer que cometi o erro de fazer o percurso do carro à água sem luvas e o resultado foram algumas gretas nas mãos causadas pelo frio.
Com a água a apresentar uma temperatura bastante razoável, a jornada acabou por ser bastante simpática. As capturas ficaram por Salemas, Santolas, 1 polvo, algumas navalheiras e 1 choco.
No final do dia, depois de falar com o Pedro Faria (outro dos companheiros frequentes de caça), o comentário dele foi – Para apanhar isso, ainda bem que fiquei a dormir – Valeu pela experiência.
Na foto da esquerda para a direita: Carlos Martins, Filipe Martins, Stephan, Carlos Martins

Dia mau...

Chegamos ao COI ainda era de noite, o mar estava com o período bastante elevado e a ondulação também não era a melhor para prática da modalidade. No entanto, mesmo depois de verificar que a visibilidade poderia andar a rondar 1 metro, optamos por entrar. Escolhemos um sítio abrigado da ondulação, um bocadinho de escalada e saltámos para dentro de água.
Assim que metemos os óculos dentro de água ficou confirmado que a visibilidade estava mesmo muito má. Fomos em direcção a uma baixa conhecida, mas estava bastante difícil de dar com ela. Depois de identificada a baixa, poitamos a bóia em cima dela e ficamos por ali a mergulhar alternadamente.
Entretanto o Carlos fez-me sinal porque estava um pato morto a boiar e talvez fosse bóia ideia meter no enfião do Aguas, hehehe. Acontece que o Aguas anda dentro de agua sempre desconfiado e assim que me viu a falar com o Carlos recolheu logo a bóia. No final o dia acabou por não ser nada de especial em termos de pesca, mas deu para dar umas valentes gargalhadas dentro de água.